Pois então....
Em 2008, no fim de maio, eu e Lú começamos a nos encontrar no CIC. Foram poucos encontros, uns cinco acho. Mas foram suficientes pra eu adorar termos escolhido ela pra "substituir"a Marina. A Lú chegou cheia de idéias e com vontade de me conhecer. Eu, atenta a tudo, mas ainda bastante "tímida"pra me abrir.
Começamos com prática, exercícios de improvisação, de escala de tempos, de articulação... Tava tudo muito bacana, mas.... doenças na familia, cursos, Vértice Brasil, Mostra de Cinema, Campanha, $$, mil e umas coisas vieram e acabaram, mais uma vez, adiando esse processo.
LAURA iria tirar férias. LAURA. A Lú escreveu no último post que eu contaria sobre a história do nome, mas o fato é que eu não lembro! ahahahahhaha. Sinceramente só sei que não vejo outro nome pra ela, mas não consigo me lembrar de onde ele surgiu!!!! HELP Lú.
[Fiquei pensando agora... é verdade que nós levamos a sério qualquer trabalho, independente de ele ser de faculdade, aprovado por lei, sem grana ou remuneradíssimo.... somos profissionais, e trabalho É trabalho. MAS quando se faz teatro sem um centavo, é quase impossível não dar uma "pausa"pra alimentar o bolso, se surgir uma oportunidade. Infelizmente nao é sempre que a gente pode fazer teatro e receber por isso. MAS, A ESPERANÇA É SEMPRE A ÚLTIMA DA FILA A SE JOGAR... quem sabe isso vá cada vez mudando pra melhor....]
Nos reunimos no fim de 2008 e decidimos voltar no começo de 2009, após muitas vendas de biquini, outros projetos e muitas mudanças pessoais. Seria o último começo?
Como a Lú já contou conseguimos um ESPAÇO pra ensaiar, gratuitamente. Isso foi fundamental, é fundamental. Não há muitos espaços pros grupos de teatro ensaiarem gratuitamente nessa cidade....
Mas dessa vez, iniciamos com trabalho de mesa. E foi muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito muiiiiiiiiiiiiiiito bom. Eu acho que nunca tinha feito um trabalho de mesa desse jeito, tão detalhadinho. Foi muito legal descobrir intenções e significados pro texto que eu ainda não tinha percebido.
E eu e a Lú juntas quase saía faísca....muita idéia, muita descoberta. Decidimos ter um tempo reservado pra conversas aleatórias/ cotidianas no início ou fim do ensaio e depois FOCAR... caso contrário poderíamos ficar horas e horas discutindo e elaborando teorias..... ( ai, adoro)
Pois bem, Eu. Você. Ela. A Mãe. foi dividido em 11 cenas. Era hora de colocar a calça de malha e ir pra sala de ensaio. [ Ps: eu, Lú e as imagens de budas e de surf. Mas depois eu conto...]
Lú precisava me conhecer e propôs um exercício muito forte à la Fatima Toledo. Mexeu muito comigo e acredito que foi essencial pra nossa relação de atriz- diretora e até de agora, amigas. Agora sim a Lú conseguiu captar algumas das minhas inseguranças, meus traumas, minhas alegrias, minha essência.
Então tá, vamos pro palco. Como a Lú já contou, improvisamos cadeiras, tapete, peruca, objetos....enfim, tudo que precisávamos pra esse primeiro momento. Fomos marcando as cenas dentro daquele espaço. Algumas dificuldades e algumas descobertas positivas.
Criamos um copião. Um material bruto. Agora é preciso tratar, esculpir. Acho que temos bastante trabalho pela frente ainda...
Precisamos nos ater agora aos detalhes de cada cena. Precisamos de grana pra viabilizar a arte. Precisamos da resposta do edital....
Preciso dar significado a muuuuita coisa ainda. Preciso conseguir não perder mais a Laura.... ai ai.
Pois é, daqui surgiu uma mini- crise, mas já estou tratando de assassiná-la.
Ah, nos reunimos com a tal possivel diretora de arte.... Conta aí Luluca!
beijos
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Enfim...